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O ESTADO DO TOQUE HUMANO - BENEFÍCIOS, BARREIRAS E SOLUÇÕES

Estamos nos tornando uma sociedade sem toques?
Analisando 11 países, NIVEA traz uma nova pesquisa global que revela que o toque humano é essencial para vidas felizes e realizadas, mas está em risco em todo o mundo.

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 TOQUE NOS TORNA HUMANOS, A FALTA DELE NOS FAZ NOS SENTIRMOS ESTRESSADOS

Todo toque humano não é criado igualmente, com algumas formas mais desejáveis do que outras. É preferível dar um abraço em um amigo, beijar um parceiro na bochecha ou dar um soquinho nas mãos de um colega a esbarrar em um estranho, por exemplo. 

Apesar dessas preferências variadas para o toque físico, os resultados da pesquisa global mostram que o toque tem conotações extremamente positivas para a maioria das pessoas.

As três principais associações que os entrevistados têm com o toque são o amor (96%), afeto (96%) e cuidado (95%).

A ideia de cuidar uns dos outros está intimamente ligada ao toque humano na mente das pessoas, e isso é consistente em todas as faixas etárias e geografias

Essa unidade se reflete em outras medidas de toque, como:

  • 87% concordam que o toque humano é uma parte essencial das comunidades e que a falta dele pode fazer você se sentir isolado, mesmo se estiver cercado de pessoas;
  • 85% concordam que o toque é o que nos torna humanos;
  • e 81% acreditam que a falta de toque humano pode nos deixar estressados com mais facilidade.

Como pesquisadores, nos perguntamos:

  1. Será que a falta de toque humano é causada por nosso estilo de vida?
  2. Será que o toque mais humano pode ser um remédio contra os efeitos negativos dos tempos modernos?
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PARA DOIS TERÇOS, O TOQUE NÃO FAZ PARTE DE SUAS VIDAS DIÁRIAS

Nossa pesquisa descobriu que a maioria das pessoas não está experimentando tanto o toque quanto gostaria.

Quando questionados especificamente sobre o tipo e a frequência do toque que experimentaram, 64% dos entrevistados indicaram que o toque não é uma ocorrência diária em suas vidas, e outros 72% expressaram o desejo de mais abraços

Quase um em cada cinco entrevistados não tinha experimentado nenhum contato físico durante todo o dia antes da entrevista. 

Além disso, as pessoas não estão apenas insatisfeitas com o nível de toque em suas vidas pessoais, mas metade dos entrevistados percebe que o nível de toque na sociedade diminuiu nos últimos anos.

Todas essas descobertas sugerem uma tendência crescente do que os especialistas chamam de "fome de toque" ou privação de toque, e alguns grupos são mais vulneráveis do que outros.

De acordo com os dados, parece haver diferentes níveis de contato entre os países do Norte e do Sul.

Enquanto 17% dos entrevistados em geral indicaram não ter experimentado nenhum toque no dia anterior à entrevista, esse número foi maior em lugares como o Reino Unido (29%), Alemanha (28%) e França (21%).

Por outro lado, foi menor em lugares como Brasil (12%) e Itália (7%).

Curiosamente, os países que experimentam mais o toque também parecem querer mais dele. 

Enquanto 72% dos entrevistados em geral indicaram um desejo por mais abraços, 77% dos italianos e 81% dos brasileiros desejaram mais abraços, em comparação com 63% dos alemães e 64% dos britânicos.

“Os dados mostram que pessoas que vivem em culturas que são mais amigáveis ao toque, como a América do Sul, são mais propensas a reconhecer o valor do toque e buscar mais toque em suas vidas cotidianas”, disse a dra.

Natascha Haehling von Lan-Zenauer, pesquisadora da Happy Thinking People, um instituto de pesquisa independente que conduziu discussões de grupos de foco antes da pesquisa quantitativa.

Além das diferenças culturais, os dados também revelaram diferenças nas experiências de toque entre grupos de idade. Não deve ser uma surpresa que os millennials com idade entre 20 e 35 anos e pessoas com filhos em suas casas, independentemente do sexo, experimentam mais o toque, com base nos diários de toque.

Além disso, 69% das pessoas com filhos em sua casa e 67% dos millennials relataram que o toque de outras pessoas é uma parte comum e natural de suas vidas diárias e que recebem uma variedade de formas de toque de várias pessoas diferentes.

Eles também eram significativamente mais propensos a ter abraçado alguém ou segurado sua mão no dia anterior ao da entrevista. 

Quais sejam as formas tradicionais de toque físico, como abraços, mãos dadas ou carinho, ou formas de contato baseadas na internet, como falar com alguém por meio de um chat de vídeo, essa faixa etária e os pais se beneficiam do toque diariamente e em abundância

No entanto, o mesmo não pode ser dito de todas as faixas etárias.

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50+ E SEM TOQUE?

Pessoas com idades entre 50 e 69 anos enfrentam desafios únicos no que diz respeito ao toque. Elas estão mais propensas do que outras faixas etárias a viver sozinhas ou em famílias menores, ou enfrentar problemas de saúde que criam barreiras ao toque.

O aumento da tendência de “família nuclear” nas últimas décadas, o declínio nas taxas de casamento e o aumento da expectativa de vida em todo o mundo tornaram cada vez mais provável que os adultos mais velhos vivam sozinhos, em vez de estarem com um parceiro ou em famílias multigeracionais.

Em geral, pessoas com idades entre 50 e 69 anos relataram menos experiências com toque humano em suas vidas diárias em comparação a outras faixas etárias, incluindo menos abraços, breves carícias no braço ao falar ou oportunidades para acariciar.

Curiosamente, apesar de experimentar menos toque, esse grupo não parece necessariamente desejar mais, com apenas 63% indicando um desejo por mais abraços, em comparação com 72% dos entrevistados no geral. 

“As pessoas parecem ajustar suas expectativas sobre a quantidade de toque que experimentam em suas vidas diárias com base em suas circunstâncias”, disse Antje Gollnick, do instituto de pesquisa Mindline, que liderou o estudo NIVEA. 

“Se eles moram sozinhos ou têm problemas de saúde que impeçam o toque frequente, eles aprendem a desejar menos toques como forma de evitar decepções”.

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89% dos 50+ concordam que o toque humano é uma parte essencial das comunidades e que a falta dele pode fazer você se sentir isolado, mesmo se estiver cercado de pessoas.

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82% dos +50 acham que conexões virtuais diminuem a habilidade de empatia

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64% das pessoas têm vidas muito ocupadas, às vezes, elas não têm tempo suficiente para se conectarem com outras pessoas.

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53% dos entrevistados disseram que o tempo gasto nas redes sociais era uma barreira ao toque físico.

ESTILOS DE VIDA MODERNOS E OCUPADOS ESTÃO NOS CONDUZINDO E NOS MANTENDO SEPARADOS

O estudo de toque humano da NIVEA descobriu que uma série de tendências estão criando barreiras novas e duradouras ao toque humano.

Vivemos em uma sociedade que está cada vez mais móvel, com muitas pessoas optando pela mudança das comunidades onde foram criadas e de suas famílias, seja devido a conflitos geopolíticos, à busca de oportunidades profissionais ou enriquecimento pessoal.

As inovações em tecnologia pessoal e o acesso à internet de forma facilitada em todo o mundo permite que as conexões sejam virtuais, em invés de esses encontros acontecerem pessoalmente.E as mudanças nas normas sociais levantaram questões sobre quais tipos de toque são apropriados.

O impacto dessas tendências na qualidade e frequência do toque humano é refletida na pesquisa da NIVEA. Adoção de tecnologia, a natureza dos estilos de vida modernos, normas culturais e sociais e inseguranças pessoais foram todos citados como razões pelas quais as pessoas não se envolvem em um toque mais íntimo.

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CONECTADOS, MAS DESCONECTADOS: GERAÇÃO INTERNET

O papel que a tecnologia desempenha em nossa experiência do toque humano merece um olhar mais atento.

Mais de 80% dos entrevistados na pesquisa de NIVEA acham que as conexões virtuais diminuem cada vez mais a habilidade da empatia, o que leva a ter menos contato.

Outra pesquisa descobriu que as telas criam não apenas distância física, mas também psicológica, confundindo os limites entre a realidade e o entretenimento e nos dessensibilizando para a dor e as necessidades dos outros.

As telas também podem dificultar a leitura das emoções dos outros? Alguns estudos sugerem que sim.

Um estudo de 2014 da Universidade da Califórnia em Los Angeles descobriu que alunos da sexta série que passaram cinco dias sem exposição à tecnologia foram significativamente melhores na leitura de emoções humanas do que crianças que tinham acesso regular a telefones, televisores e computadores.

Além de nossas experiências com a tecnologia, o tempo que gastamos fazendo uso dela também é importante.

Um total de 53% dos entrevistados disseram que o tempo gasto nas redes sociais era uma barreira ao toque físico, e isso era particularmente verdadeiro na Índia (70%) e na Tailândia (69%), países onde o uso das redes sociais tende a ser maior.

Um entrevistado na Índia nos disse: “Quando eu volto para casa da cidade grande duas vezes por ano, anseio por ver minha família. Mas meu irmão mais novo está apenas sentado à mesa com seus dispositivos, sem falar ou mesmo me olhar direito. Isso é tão triste!”

Os dados também revelam diferenças significativas nas faixas etárias no que diz respeito ao tempo gasto online.

A maior diferença é entre os millennials e pessoas com mais de 50 anos, em que 65% dos millennials relataram que o tempo gasto nas redes sociais é uma barreira ao toque físico, enquanto apenas 33% das pessoas de 50 a 69 anos o fizeram.

VIDAS OCUPADAS: UMA CORRIDA SEM FIM PARA FAZER TUDO

Nossas telas não são as únicas coisas que impedem o toque.

As descobertas também sugerem que o estilo de vida agitado está contribuindo para a coletiva privação de toque, em que 72% dos entrevistados acreditam que o valor do toque humano não é de maior destaque na vida moderna, com outros 64% relatando estarem muito ocupados para dedicarem tempo a se conectar com outras pessoas.

Um entrevistado na China nos disse: “É quase impossível encontrar meus amigos. Todos estão tão ocupados hoje em dia”.

Isso é especialmente verdadeiro para os millennials (72%) e pais (71%). 

Embora já tenhamos estabelecido que esses grupos experimentam mais toque em comparação com outros, 76% dos millennials e 78% dos pais ainda desejam receber mais abraços.

Como resultado de seus estilos de vida ocupados e em movimento, esses grupos, muitas vezes, precisam contar com conexões habilitadas por tecnologia como um substituto para o toque físico. Nos diários de toque, 51% dos millennials e 48% dos pais relataram que, enquanto faziam uma videochamada com alguém, passavam os dedos pela tela e desejava que fosse um toque real.

NORMAS SOCIAIS: CONFUSÃO GENERALIZADA SOBRE O NÍVEL CERTO DE TOQUE

Além do uso da tecnologia e da falta de tempo, 8 em cada 10 entrevistados acreditam que as normas sociais podem atrapalhar o toque humano.

Em alguns países, isso é mais importante do que em outros. Parece ser mais uma barreira nos países da Commonwealth, com 84% dos britânicos, 85% dos australianos e 84% dos indianos relatando as normas sociais como uma barreira ao toque, em comparação com a 80% dos entrevistados em geral. 

De modo geral, as pessoas nesses países se tocam menos do que as pessoas do sul da Europa e da América do Sul, onde, por exemplo, um abraço e um beijo na bochecha de pessoas fora de sua própria família costumam ser considerados uma forma aceitável de saudação.

Para muitos entrevistados, a incerteza sobre que tipo de toque é apropriado os impede de iniciar o toque. 

Mais de 3/4 dos entrevistados relataram que inseguranças pessoais, como não ter certeza se as pessoas se sentiriam confortáveis em receber um abraço, é uma barreira.

Esse número aumenta para 85% na China, Índia e Tailândia. Outros 69% relataram que estão abertos ao toque, mas sempre esperam que a outra pessoa dê o primeiro passo. Essas descobertas são especialmente marcantes em um grupo em particular: Homens.

Até 89% dos homens e 88% das mulheres acreditam que o toque humano é essencial para levar uma vida feliz e realizada.

No entanto, os homens enfrentam mais inseguranças pessoais em torno do toque, com 76% deles indicando que muitas vezes não têm certeza do quanto o contato físico é aceitável na sociedade, em comparação aos 71% das mulheres. 

Mais homens do que mulheres gostariam de receber mais abraços (73% em comparação a 70%).

Além disso, embora desejem mais toque, na verdade estão experimentando menos; 20% não experimentaram nenhum contato físico no dia anterior ao da entrevista, em comparação a 14% das mulheres.

Claramente, os homens anseiam por conexões mais táteis em suas vidas diárias, mas se sentem inseguros quanto a iniciar e receber o toque físico.

Os homens que colocam mais ênfase nos papéis tradicionais de gênero ou se sentem pressionados pelas expectativas da sociedade podem ter menos probabilidade de se envolverem com o toque físico, temendo que possam ser considerados “femininos” ou “suaves”.

Muitos temem expressar suas emoções ou são incapazes de articular suas necessidades. Outros temem que seu toque seja interpretado como um avanço sexual ou que seja rejeitado.

Alguns temem ser afetuosos com seus filhos. Um pai na Alemanha nos disse: “Eu me sinto muito desconfortável quando minha filha de 12 anos quer sentar no meu colo em público.

Não quero que ninguém pense que estou agindo de forma inadequada!”

Independentemente do motivo, a consequência dessas inseguranças significa que, com exceção dos apertos de mão, os homens têm mais probabilidade do que as mulheres de abrir mão de um toque carinhoso e platônico e de todos os benefícios que vêm com ele.

NORMAS SOCIAIS PODEM ATRAPALHAR O TOQUE HUMANO

Taxas globais de concordância com essa afirmação:

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A LACUNA DE CONHECIMENTO: AS PESSOAS NÃO TÊM CONSCIÊNCIA DOS BENEFÍCIOS FISIOLÓGICOS DO TOQUE

Embora os benefícios psicológicos tendam a ser bem conhecidos, o estudo da NIVEA revela uma lacuna de conhecimento na consciência da maioria das pessoas sobre os benefícios fisiológicos do toque.

Quando questionados sobre sua compreensão dos benefícios físicos, incluindo redução da dor física, um sistema imunológico mais forte e pressão arterial mais baixa, muitos participantes do estudo global relataram não ter conhecimento deles.

Mais de 1/3 dos entrevistados não sabia que o toque físico diminui o nível dos hormônios do estresse, e mais da metade não sabia que o toque fortalece o sistema imunológico. 

Uma esmagadora maioria de 86% dos entrevistados consideram esta informação encorajadora o suficiente para incluir mais toque físico em suas vidas diárias, o que levanta a questão: se as pessoas soubessem mais sobre os benefícios do toque, elas fariam mais para iniciar o toque individual e coletivamente?

Nossos resultados sugerem que a resposta é sim.

As descobertas mostram claramente a demanda por uma abordagem social mais positiva para o tópico do toque humano:

  • 92% dos entrevistados acham que precisamos conversar mais sobre os benefícios do toque humano,
  • e 85% acham que seria uma boa ideia ter um movimento que defenda o “bom toque” na sociedade, em outras palavras, as formas pelas quais o toque pode ser usado para expressar carinho, afeto, amizade etc. 

Tais medidas podem ajudar a educar as pessoas sobre os benefícios do toque, resolver a confusão sobre quais tipos de toque são aceitáveis e lembrar pessoas para incorporar mais toque em suas vidas.

Um total de 85% acha que as escolas deveriam ensinar a importância do toque humano. Esse apoio esmagador para soluções para a falta de toque humano é consistente em todos os países e grupos de idade medidos.

As barreiras ao toque humano provavelmente não irão desaparecer da noite para o dia, ou nunca. Mas alguns são mais facilmente tratados do que outros, e a consciência de nossas próprias ações é um primeiro passo importante.

SOBRE O ESTUDO

A pesquisa NIVEA foi conduzida pela Mindline, um instituto de pesquisa independente, como uma pesquisa online com 11.198 pessoas nos seguintes 11 países (aproximadamente mil entrevistados por país): Austrália, Brasil, China, França, Alemanha, Índia, Itália, África do Sul, Tailândia, Reino Unido e EUA

Os entrevistados da pesquisa tinham entre 16 e 69 anos de idade e eram uma amostra representativa com base em gênero, idade, região e situação ocupacional.

O estudo foi realizado entre outubro de 2018 e março de 2019

Discussões de grupos focais em 11 países, conduzidas pelo Happy Thinking People, um instituto de pesquisa independente, precederam a pesquisa quantitativa.

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